Prezado Irmão Francisco, criar e manter um blog, pressupõe a disposição de compartilhar idéias e pensamentos, preocupações e anseios, dúvidas e incertezas, sonhos e desejos, enfim abrir o coração para que outros possam entrar e, entrando, também nos oferecer aquilo que vai em sua alma.
Ao ler nosso artigo “A Verdade que Salva”, o internauta Francisco fez três longos comentários, razão pela qual não estamos postando aqui em sua íntegra. Se o prezado internauta que acessou nossa resposta ao Irmão Francisco deseja conhecer seu pensamento e argumentação, por favor, leia-os no link correspondente. (Observação: A pedido de Francisco, ontem dia 29 de novembro de 2007, os comentários 2, 3 e 4 foram retirados do ar pelo desejo de reedição)
Em seu comentário, Você faz algumas perguntas:
“Você é apegado, manipulado, usado por alguma organização, ou marcado como que por ferro em brasa por alguma doutrina?”
Respondo: Sou apegado sim, às raízes do adventismo por conhecer, senão profundamente, pelo menos por saber que no íntimo da alma dos pioneiros havia profundo desejo de se conhecer a Verdade e por isso mesmo dedicavam muito tempo pesquisando a Palavra de Deus e o faziam com muita oração e jejum. O irmão há de concordar que o adventismo hoje, nesse sentido, parece não estar apegado ao espírito de pesquisa das Sagradas Escrituras. Nesse sentido, pelo que percebi, Você também é apegado, o que é bom, pois nos apegaremos não às doutrinas dos homens, mas no “assim diz o Senhor”.
Quanto a ser manipulado, usado ou marcado a ferro, basta ler nossa apresentação, objetivos e a visão editorial deste blog para sentir que, graças a Deus, acredito não acontecer isso em minha vida. Desejo, sim, ser manipulado, usado e marcado a ferro pelo poder da Palavra de Deus a fim de que, apesar das marcas da pecaminosidade que todos trazemos desde nosso nascimento, possa experimentar o processo recomendado pelo apóstolo Paulo em Romanos 12:2 em “não me conformar com este mundo, mas ser transformado pela renovação da minha mente, para que possa provar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Você perguntou: “Você é convertido à doutrina ou ao Nosso Bendito Jesus, Nosso Salvador Querido, Cristo Jesus, Filho do Eterno?”
Respondo: Sou um ser humano como outro qualquer. Acredito que a conversão é a mudança de rumo e como tal não se trata de ato isolado, definitivo e absoluto, mas sim um processo através do qual se vivencia a experiência do relacionamento com Deus, mediante do estudo e assimilação da Palavra que nos santifica. Nesse sentido acredito estar envolvido nesse processo, como também todos aqueles que, apesar de estarem “apegados” (no sentido que prezado irmão destacou em seu comentário) aos conceitos, filosofias e doutrinas, quaisquer que sejam, mas o fazem em sinceridade de propósito. Não podemos jamais nos esquecer que o conhecimento da Verdade é progressivo. Alguns, de mente aberta, andam ligeiro nesse caminho, enquanto outros o fazem mais vagarosamente. Não podemos julgar essas pessoas cujos passos os fazem ficar mais atrás. Deus conhece o íntimo de cada alma e, se os que avançam mais rapidamente se julgam melhores, com certeza, ao invés de progredir no processo de santificação, regridem, apesar de seu conhecimento intelectual e interpretação da Palavra de Deus.
O irmão afirma: “Tenho recentemente lido testemunhos de algumas pessoas que sofreram amarguradamente ao tentar se livrar deste jugo de escravidão”.
Comento: Também tenho lido tais testemunhos e lamento como as coisas estão acontecendo. Se houvesse diálogo sincero e honesto de ambas as partes e o verdadeiro desejo de se conhecer a vontade de Deus, de que vivamos em amor, posso estar enganado, mas acredito que haveria mais amor e respeito para com o pensamento e posicionamento mútuos. Claro que isso não é assim tão fácil, mas pelo que expus acima, e pelo alinhamento editorial deste blog, devemos lutar para que o verdadeiro amor possa reinar em nosso coração, um amor que nos tornará mais respeitosos e humildes. Com certeza o poder de Deus atuará em nosso viver e não nos tornaremos em promotores da justiça para nos acusarmos uns aos outros e, tampouco, juízes para condenarmos uns e absolvermos outros. Deixemos isso para o nosso Deus.
Em outro ponto de seus comentários o irmão afirma: “Continuo sendo adventista, mas desconfiado de alguns pontos. Minha regra de fé é a BÍBLIA. A doutrina da Igreja para mim é a melhor”.
Comento: Também tenho destacado a importância de se fazer da Bíblia nossa “única regra de fé e prática”. Se o prezado irmão percebeu, em nossa página principal, temos alguns temas a serem desenvolvidos e, observando-os detidamente, notará que também estou muito preocupado com os rumos de nosso sistema denominacional, bem como o rumo dos acontecimentos. Por essa razão também me propus a repassar as “angústias” que me afligem. Apegado às raízes, testemunhando ao longo de algumas décadas as mudanças que vêm ocorrendo no seio de nossa irmandade, é impossível me conformar com a situação. Jamais me consideraria como um Isaias, Jeremias ou outro profeta qualquer, mas como adventista do sétimo dia, acredito ser o meu dever levantar a voz para expressar meus anseios de uma igreja consagrada e disposta a servir de “reparadora de brechas”, como afirmou Isaias. Sinceramente, acredito não estar sozinho nesta luta.
Apesar de meus sentimentos, não diria de desconfiança, mas de inconformação, não podemos jamais ignorar o lado positivo de nossa igreja. Se o fizermos, só nos resta pedirmos o desligamento do rol de membros. Existem problemas? Claro que sim, mas ficar ventilando-os incansavelmente, parece não estar resolvendo em nada. Tem sim, produzido ressentimentos, mágoas e, talvez até ódio da parte de alguns menos avisados. Seria essa a vontade de Deus? Absolutamente e, com o poder da Palavra de nosso Senhor Jesus Cristo, posso afirmar que não. Em João 15:17 Jesus ordenou: “Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros”.
Concluindo, expresso meus agradecimentos pelos seus comentários. Continue conosco e se achar por bem divulgue nosso blog para que juntos possamos nos mobilizar em busca de soluções e assim nos fortalecermos no amor cristão e no preparo para a vida eterna. Deus o abençoe e a todos os que nos acessarem. Amém!
Ao ler nosso artigo “A Verdade que Salva”, o internauta Francisco fez três longos comentários, razão pela qual não estamos postando aqui em sua íntegra. Se o prezado internauta que acessou nossa resposta ao Irmão Francisco deseja conhecer seu pensamento e argumentação, por favor, leia-os no link correspondente. (Observação: A pedido de Francisco, ontem dia 29 de novembro de 2007, os comentários 2, 3 e 4 foram retirados do ar pelo desejo de reedição)
Em seu comentário, Você faz algumas perguntas:
“Você é apegado, manipulado, usado por alguma organização, ou marcado como que por ferro em brasa por alguma doutrina?”
Respondo: Sou apegado sim, às raízes do adventismo por conhecer, senão profundamente, pelo menos por saber que no íntimo da alma dos pioneiros havia profundo desejo de se conhecer a Verdade e por isso mesmo dedicavam muito tempo pesquisando a Palavra de Deus e o faziam com muita oração e jejum. O irmão há de concordar que o adventismo hoje, nesse sentido, parece não estar apegado ao espírito de pesquisa das Sagradas Escrituras. Nesse sentido, pelo que percebi, Você também é apegado, o que é bom, pois nos apegaremos não às doutrinas dos homens, mas no “assim diz o Senhor”.
Quanto a ser manipulado, usado ou marcado a ferro, basta ler nossa apresentação, objetivos e a visão editorial deste blog para sentir que, graças a Deus, acredito não acontecer isso em minha vida. Desejo, sim, ser manipulado, usado e marcado a ferro pelo poder da Palavra de Deus a fim de que, apesar das marcas da pecaminosidade que todos trazemos desde nosso nascimento, possa experimentar o processo recomendado pelo apóstolo Paulo em Romanos 12:2 em “não me conformar com este mundo, mas ser transformado pela renovação da minha mente, para que possa provar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Você perguntou: “Você é convertido à doutrina ou ao Nosso Bendito Jesus, Nosso Salvador Querido, Cristo Jesus, Filho do Eterno?”
Respondo: Sou um ser humano como outro qualquer. Acredito que a conversão é a mudança de rumo e como tal não se trata de ato isolado, definitivo e absoluto, mas sim um processo através do qual se vivencia a experiência do relacionamento com Deus, mediante do estudo e assimilação da Palavra que nos santifica. Nesse sentido acredito estar envolvido nesse processo, como também todos aqueles que, apesar de estarem “apegados” (no sentido que prezado irmão destacou em seu comentário) aos conceitos, filosofias e doutrinas, quaisquer que sejam, mas o fazem em sinceridade de propósito. Não podemos jamais nos esquecer que o conhecimento da Verdade é progressivo. Alguns, de mente aberta, andam ligeiro nesse caminho, enquanto outros o fazem mais vagarosamente. Não podemos julgar essas pessoas cujos passos os fazem ficar mais atrás. Deus conhece o íntimo de cada alma e, se os que avançam mais rapidamente se julgam melhores, com certeza, ao invés de progredir no processo de santificação, regridem, apesar de seu conhecimento intelectual e interpretação da Palavra de Deus.
O irmão afirma: “Tenho recentemente lido testemunhos de algumas pessoas que sofreram amarguradamente ao tentar se livrar deste jugo de escravidão”.
Comento: Também tenho lido tais testemunhos e lamento como as coisas estão acontecendo. Se houvesse diálogo sincero e honesto de ambas as partes e o verdadeiro desejo de se conhecer a vontade de Deus, de que vivamos em amor, posso estar enganado, mas acredito que haveria mais amor e respeito para com o pensamento e posicionamento mútuos. Claro que isso não é assim tão fácil, mas pelo que expus acima, e pelo alinhamento editorial deste blog, devemos lutar para que o verdadeiro amor possa reinar em nosso coração, um amor que nos tornará mais respeitosos e humildes. Com certeza o poder de Deus atuará em nosso viver e não nos tornaremos em promotores da justiça para nos acusarmos uns aos outros e, tampouco, juízes para condenarmos uns e absolvermos outros. Deixemos isso para o nosso Deus.
Em outro ponto de seus comentários o irmão afirma: “Continuo sendo adventista, mas desconfiado de alguns pontos. Minha regra de fé é a BÍBLIA. A doutrina da Igreja para mim é a melhor”.
Comento: Também tenho destacado a importância de se fazer da Bíblia nossa “única regra de fé e prática”. Se o prezado irmão percebeu, em nossa página principal, temos alguns temas a serem desenvolvidos e, observando-os detidamente, notará que também estou muito preocupado com os rumos de nosso sistema denominacional, bem como o rumo dos acontecimentos. Por essa razão também me propus a repassar as “angústias” que me afligem. Apegado às raízes, testemunhando ao longo de algumas décadas as mudanças que vêm ocorrendo no seio de nossa irmandade, é impossível me conformar com a situação. Jamais me consideraria como um Isaias, Jeremias ou outro profeta qualquer, mas como adventista do sétimo dia, acredito ser o meu dever levantar a voz para expressar meus anseios de uma igreja consagrada e disposta a servir de “reparadora de brechas”, como afirmou Isaias. Sinceramente, acredito não estar sozinho nesta luta.
Apesar de meus sentimentos, não diria de desconfiança, mas de inconformação, não podemos jamais ignorar o lado positivo de nossa igreja. Se o fizermos, só nos resta pedirmos o desligamento do rol de membros. Existem problemas? Claro que sim, mas ficar ventilando-os incansavelmente, parece não estar resolvendo em nada. Tem sim, produzido ressentimentos, mágoas e, talvez até ódio da parte de alguns menos avisados. Seria essa a vontade de Deus? Absolutamente e, com o poder da Palavra de nosso Senhor Jesus Cristo, posso afirmar que não. Em João 15:17 Jesus ordenou: “Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros”.
Concluindo, expresso meus agradecimentos pelos seus comentários. Continue conosco e se achar por bem divulgue nosso blog para que juntos possamos nos mobilizar em busca de soluções e assim nos fortalecermos no amor cristão e no preparo para a vida eterna. Deus o abençoe e a todos os que nos acessarem. Amém!
Um comentário:
Boa Noite! Posso estar enganada, mas as pessoas que são cheias de melindres em relação a organizações humanas, que não são capazes de enchergar a verdadeira forma de organização da igreja primitiva, que é o verdadeiro resultado da atuação do Espírito de Deus em e no meio de seu povo ,lendo a bíblia com atenção, com certeza é porque não lêem nada e quando o fazem é na pressa de fazer o tal ano bíblico (que aliás, para mim isso só pode ser invenção do maligno)é uma leitura corrida, superficial, onde pouco se aproveita do que se lê.Porque tantos medinhos de ferir este ou aquele. Do tempo já decorrido e por tudo o que acontece, quem está interessado na verdade com inteireza de coração, vai querer descobri-la, sem medo, e depois vai aceitá-la e pronto. Toda essa "mesura" que eu ando vendo, me parece mais é frescura de quem tem medo de ser mal visto ou mal interpretado. Nem Jesus sendo quem é, enquanto neste mundo, não conseguiu agradar a maioria, a não ser os que realmente estavam dispostos a seguir o verdadeiro mestre, para onde quer que Ele os guiasse.Ainda que a verdade doa, para o verdadeiro discípulo, importa seguir o exemplo de seu mestre, que em tudo sempre esteve disposto a fazer a vontade do pai, e sempre o fez,e por isso se regozija em ter a luz que emana da Palavra brilhando em sua vida.Sirleide da Rocha
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